O que é PsicoEmbriologia?

Tendo como objetivo, prevenir a formação de marcas traumáticas no sujeito, a Psicoembriologia visa orientar os pais, com ênfase na gestante, sobre a importância de uma relação saudável com o bebê desde o período embrionário. De acordo com relatos clínicos, a técnica que tem embasamento na fisiologia, na biologia, na genética, na psicanálise e na visualização criativa, tem comprovada eficácia até no período anterior à concepção, tanto para casais que pretendem engravidar, quanto para pais que desejam adotar uma criança.

Com noções sobre como a vida se origina, desejos e memória celular, ancestralidade, formação do aparelho psíquico, pulsões que movem os seres humanos, a Psicoembriologia abarca os princípios mais importantes do início da vida humana.

Ela orienta sobre como as mães podem dirigir sua gestação com autonomia, desde o período pré até o perinatal e possui técnicas e informações utilizadas pelos psicoembriológos que auxiliam os pais a trazerem ao mundo bebês saudáveis física e psicologicamente.

Os traumas que surgem na vivência intrauterina influem de forma significativa no percurso emocional, familiar, social e profissional da vida adulta, sendo importante aos pais e profissionais que consigam fazer uma intervenção objetiva neste primeiro período de vida, para prevenir a formação de bloqueios e crenças limitadoras.

“Mas que tipo de trauma um bebê pode ter no ventre de sua mãe?”, você pode estar questionando. Para entender melhor, é preciso que eu explique como os bebês sentem o que suas mamães estão sentindo. Os bebês recebem nutrientes e oxigênio através do sangue que trocam com suas mães. Nesta troca eles também recebem imunoglobulinas, particulas infinitamente pequenas que passam pela placenta e levam a descarga hormonal da mãe com substâncias como adrenalina, glicocorticóides, endorfinas e serotoninas, além de outras. Estas substâncias são responsáveis pela sensação orgânica que as emoções e os sentimentos produzem em nós. Amor, alegria, prazer, segurança e confiança, assim como raiva, medo, tristeza, insegurança e ansiedade produzem estas substâncias. Então quando o bebê as recebe em seu corpo ele sente o que sua mãe está sentindo. Sente com uma diferença de grande significado, a mãe sabe os motivos de suas emoções mas ele não sabe.

A tendência perceptiva do bebê é que ele “leve a culpa” por provocar em sua mãe “aquelas sensações”, já que ele não sabe que existe um mundo além daquele dele. Desta forma, se a mãe se submete a intenso estresse ou a pequenas angústias mas por grande período na gestação, um trauma pode estar se constituindo naquele pequeno ser que está se formando.

Como evitar que isto aconteça? Afinal dificilmente uma grávida consegue atravessar este período incólume a estresses de toda ordem, como raiva, tristeza, dor e etc. O psicoembriológo recomenda as boas práticas e técnicas da Psicoembriologia para completar o desenvolvimento do bebê de maneira saudável e integral.

A Psicoembriologia agrega idéias que possibilitarão uma maior compreensão sobre seu mundo interior e exterior e de como a vida adulta poderá ser desfrutada com qualidade e bem estar.

(Referência: IBCP, São Paulo)